segunda-feira, 16 de maio de 2011

ALQUIMIA

Como sabemos, a utilização de vegetais para fins terapêuticos é anterior ao desenvolvimento da ciência. Desde os tempos mais remotos as plantas sempre estiveram presentes na vida do homem. As aplicações para fins medicinais são transmitidas através das gerações até os tempos de hoje. Cada cultura tem seus meios, se observarmos o povo indígena, notaremos que o pajé nada mais é que um profundo conhecedor da natureza, um curandeiro natural. 

Não é novidade que a Natureza sempre será nossa mãe, disposta a nos servir se soubermos fazer bom uso do que ela nos tem a oferecer.



"A arte de cozinhar é uma alquimia com a qual podemos transformar doenças em saúde."



Porém, muitas pessoas confundem o uso das plantas para a cura, como uma mera casualidade natural, como se por usarem elementos naturais, estivessem de certo modo curando-se melhor pelo simples fato de não estarem ingerindo remédios vendidos em farmácia. Bem, não estamos aqui para julgar a qualidade produtos farmacêuticos e sim para elevar o uso das plantas para a cura no cotidiano.

Devemos encarar a arte da alquimia como o bom uso dos poderes da Natureza, que é composta pelos quatro elementos: água, terra, fogo e ar, e e nós sabemos a potencialidade que esses elementos tem em transformam qualquer coisa.



Tudo circula desde a extração da planta até o cozimento, que deve ser feito com todo respeito à Natureza, devemos está o tempo todo afirmando para nós e ela a gratidão e humildade, sem perder a auto-confiança na nossa capacidade de curar.

Particularmente acredito que para cada caso de cura, existe uma técnica, por isso nem todos conseguem, daí se justifica o fato de ser uma arte milenar e seleta.

A Natureza não irá doar-se para quem não sentir amor e confiança, afinal ela está tirando um pedaço de si. O a1lquimista nesse caso age como um mediador entre Natureza e enfermo. Basta questionar-se sobre o merecimento de doação da Natureza para determinadas pessoas. Somos todos por iguais merecedores dos bens da mãe, mas como toda mãe ela sabe a hora de punir, e de deixar de servir aos filhos.

O alquimista então sendo um mediador nesta relação deve está tanto auto-confiante na sua missão, como deve ser convincente para que a Deusa o ajude no seu objetivo de cura. Assim ao longo dessa relação, de tanto pacificar deverá chegar em um estado de espírito e de coração de extrema intimidade com a Natureza, explicando aí novamente porque a alquimia é uma arte tão rara, levando em consideração a dificuldade de conquistar uma relação de confiança tão pura, que em determinados momentos a mãe não mais questiona o alquimista, ela apenas o reconhece e o confia em sua missão.







Depois falaremos mais sobre isso.



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