terça-feira, 17 de junho de 2014

De corpo e alma

Quem nunca sentiu-se totalmente deslocado na presença de um ou mais amigos não saberá o que significa o sentimento de angustia de está numa multidão e ainda assim sentir-se só.
Seria normal essa apatia no meio social? Ou o problema é nosso ou resto que nos cerca com seus papos que não nos conecta. Seria um caso manso de autismo?
Particularmente tentaria listar três situações que nos ajudariam a fugir dessa apatia:

'' Está no lugar que se quer;
sem pressões, sem horário pré determinado, assim por acaso, sentir-se livre.

" Com quem se quer;
encontrar aquele amigo que faz tempo que não ver ou aquele que vc adora conversar; reencontar alguém que mesmo que os anos passem parece que vc dormiu na casa dele ontem.

" e que essa pessoa corresponda nossas expectativas.
criamos inevitavelmente expectativas de tudo nessa vida, quando esperamos muito um momento planejamos intimamente como esperamos que seja, nada melhor que saia como imaginamos, ou até mesmo melhor que imaginamos, que saia tudo tao ao natural que mais pareça um roteiro de filme bem coordenado.

Juntar essas três citações em um momento só é um fenômeno tão raro, que se explica o porquê da dificuldade de sentir-se realmente localizado num diálogo e no convívio social no geral. Sempre existe um item faltando e quando atingimos esse raro momento, consideramos um fenômeno, um raro momento de felicidade.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

E agora?


''E agora, Caio F.? Agora, estou amanhecendo. Ah, me digo, então era assim. Essa coisa, o amor. Já conheço? Já conheço. Mas como é mesmo que se chama? Também não estou certo se estarei mesmo amanhecendo. Talvez, sim, anoitecendo, essas luzes penumbrosas são muito parecidas. Não sei muita coisa. Quase nada. Pedi? Levei. Nunca tinha sido tão intenso, nem tão bonito. Nunca tinha tido um jeito assim, tão forever. Não me diga que vai passar, vai passar, vai passar, vai passar. Não me diga que foi ótimo, o que você queria, a eternidade? Não me peça para não te encher o saco lamuriando".



http://asutiliezadosdetalhes.blogspot.com.br/search?updated-max=2011-08-11T05:44:00-07:00&max-results=7&reverse-paginate=true&start=21&by-date=false

domingo, 22 de dezembro de 2013

Das percas

Da primeira vez que perdi alguém em minha vida, eu tinha 10 anos, lembro como se fosse hoje do seu grito, eu estava na sala almoçando e um grito estrondoso suou por toda a casa, eu sabia que aquilo que era um grito de pavor e morte, havia tirado algo de mim. E agora quando penso, sei que  o que no fundo doía mais era por ter deixado algo incompleto, eu tinha planos com aquela pessoa, minha tia tinha marcado um compromisso de comermos biscoito de chocolate juntas naquela tarde, a morte não podia tê-la levado de mim assim, sem avisar, de supetão. E a esperança de comer biscoitos de chocolate ao lado da tia, aquele momento daquela garota de 10 anos que não existe mais, não vai nunca mais acontecer e eu tenho que superar este fato. De fato não o superei. Mas parou de doer mais, fui descobrindo que há coisas que podem doer, mas com o tempo você acaba se acostumando, vendo que foge do seu controle de pessoa comum.

Da segunda vez, já aos 20 e poucos, quando perdi meu pai, também sem esperar, soube através de uma ligação telefônica de meu primo que todo entre dedos me contou. Eu agi friamente, como se nada tivesse acontecido, mas por dentro, eu estava decepcionada, mais uma vez perdia alguém que tinha planos, perdi alguém que queria muito conversar e dizer o quanto estava bem, o quanto tinha evoluído e o quanto ele havia perdido em não ter convivido comigo. Nao por maldade eu queria ter feito isso, mas por vaidade, queria que ele se orgulhasse da filha que tinha e se arrependesse por não ter convido comigo, e que tentasse reaver o tempo perdido, que fosse meu amigo.

Agora neste momento, a morte não me levou ninguém, o que não sei se é pior ou melhor, pois com a morte temos uma perda concreta, mas foi uma perca, uma perca que assim como todas as outras que me traumatizaram, me deixou uma dívida, um plano inacabado e talvez por isso doa do mesmo modo que as minhas outras percas, pois eu tinha planos, e estes planos não vao ser nunca concretizados. Como fica a minha ceia de natal prometida? Como ficam as viagens planejadas? As chuvas de dezembro que foram prometidas serem contempladas juntas?  Embora eu um dia realize tudo isso com outra pessoa, não terá o mesmo gosto, o mesmo sabor, pois esta pessoa que vos escreve neste momento, daqui há uns anos, ou até mesmo daqui há uns dias ou minutos, terá morrido.

No fundo, a inocência de uma pessoa que faz planos tão sutis, e não tem a oportunidade de realiza-los, esta pessoa morre aos poucos, torna-se igual. A diferença entre as pessoas está na capacidade de se manter resiliente diante dessas situações, ou de humanamente morrer.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Chove, chuva!



Nada melhor do que ser deixado pelo seu amor no mês de dezembro, nada melhor que uma chuva que passou o ano todo sendo esperada, aparecer justamente neste momento para levar de vez toda a tristeza e lama de um fim.
Vem chuva, vem lavar o terreno do meu coração, leva toda a sujeira desta ultima queimada, lava os troncos negros, leva os restos deixada pelo agricultor, meu ultimo semeador,  deixa apenas pequenos galhos de lembranças que servirão para adubar a próxima colheita, renova o meu solo, o torna mais fértil.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Teu lugar



E é só você ir para sentir que falta uma parte.
Falta uma nota para fechar a música
Falta um algum perfume para fechar o cheiro
Falta algum calor para equilibrar a vida
E com tantas faltas quando você se vai, só me resta uma certeza: meus braços é teu lugar.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013





quinta-feira, 22 de agosto de 2013

"Simplesmente não foi dessa vez..."


Esperamos que como de praxe quandoum amor acabe tenha suas razões. Afinal , o que contar para a familia quanto te qustionarem: por que não deu certo? E não se ter uma razão obvia como as cunhadas: foi tração, foi bebida, foi por que ele me batia. E quanto o seu parceiro era um cavalheiro, ti tratava como uma dama e o amor simplesmente se esvaiu? Procura-se uma desculpa. Cavam-se defeitos, mesmo assim o amor não vai de uma forma concreta como se esparava, não dói de fato,  fica o gostinho de saber: e se eu não tivesse desistido. Fica aquela sensação de algo mal acabado, uma saudade, uma dúvida, uma dor maior do que os fins normais.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Sobre os alertas...

Mesmo com vontade de sair atropelando, eu sigo pelos sinais e paro quando eles se fecham. Quando a luz vermelhinha acende, eu enfio os dois pés no freio e puxo o de mão, só pra garantir. É a forma que encontrei de respeitar o que não depende só de mim.

Fonte: Natureza Viva

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Desistir




Quantos de nós já não pensou em desistir em algo em suas vidas?
Se nos perguntamos se temos essa opção, não sabemos, afinal não conhecemos o que há do outro lado do véu.
Mas nesse momento o desejo de desistir é tão urgente que parece ignorar todos esses pensamentos racionais e preocupações de vida pós-morte.
O que nos traz esse desejo muitas vezes não é medível. Para uns são coisas “grandes” ou “pequenas” para outros, por isso não é possível medir a importância, já que se tornaria um espécie de “desistrômetro”, um instrumento de medir o nível de desistência. E quando finalmente atingíssemos esse nível, não teríamos escolhas.
Desistir é uma escolha. Aguardando pela oscilação de nossas fraquezas e fortalezas para dar o seu sim ou o seu não. Escolha certa ou errada não existe, o que existe são momentos de vulnerabilidade.
Desistir da vida então, um ato para muitos de pecado, fraqueza, dor e sofrimento, para os que ficam é um ato de egoísmo daquele desistente da vida, pois expos toda a sua dor, compartilhando para os que amavam a sua perca e agora o que sobra é dor para todos, mas para o desistente no fundo é alívio e coragem. No ultimo momento de vida, sente o alívio de estar finalmente tendo outra opção e coragem para tomar essa decisão.
Não cabe aos outros julgar quem faz isso. Desistir é um ato de firmeza na escolha tomada. Afinal, se muitos sofrerem com tal perca, se muitos julgarem o desistente de sua própria vida e o disserem ser egoísta,é porque não compreendem que  para tomar tal atitude era um discreto sofredor interno, mas não tão discreto ao ponto de esconder essa angústia de seus olhos, esse espelho da alma que tantos escolhem para julgar.

domingo, 27 de maio de 2012

Meu coração


Eu nunca pensei em fazer isso antes, mas para mim tem uma coisa que ultrapassa todas as regras: Meu coração.
Se sinto aqui que algo é certo,eu faço.  Independente.

E, até então, isso nunca me pareceu a coisa certa, mas, na noite passada, por algum motivo, você estava falando sobre o seu gato de estimação. E você me contou que deita na cama e apenas pensa no seu gato, e então ele aparece e sobe no seu peito. E você não precisa fazer nada, só deitar na cama, e ele começa a ronronar e você começa a sentir algo no seu coração, como um inchaço.
Um enorme e incrível sentimento de inchaço no seu coração E eu estava sentindo o mesmo, só por estar ao seu lado. E depois você disse que o seu gato ronrona mais alto e o seu coração fica maior, então eu pensei: acho que estou sentindo exatamente isso agora.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Aos poucos



Aos poucos sinto a cura aproximar-se, ainda não descobri realmente um nome para dar a isso,o que sei é que é dor e onde há dor,existe algo que não é saudável.
A lembrança do seu rosto não atormenta mais os meus dias com tanta constância,mas ver-te faz ainda doer uma camada da alma que por mais fina que seja,incomoda bastante.
Sua indiferença a isso tudo também é algo que atormenta, talvez se sentisse que de certo modo se importa, ou que sequer nota minha dor provavelmente deixaria-me curar mais rapidamente. Outra prova de que tal dor não é nem de longe saudável: espero qualquer coisa tua, não me preocupo comigo.É que nesse estado emocional deplorável,até a pena é bem vinda, contanto que seja sua.
Rogo ao tempo que leve esse pecado de mim para comigo mesma, do mesmo modo que trouxe, sem aviso prévio, e como uma surpresa, simplesmente instalou-se.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Por um segundo de liberdade



Hoje acordei de certo modo mais leve, sentia falta de algo que não queria lembrar o que era, fiquei feliz, pois era seu peso saíndo de minha memória por poucos segundos no meu amanhecer, mas quando lembrei que estava esquecendo de seu rosto foi quando meu peito mais doeu, pois voltei a lembrar dos seus olhos e de como eles são doces.
Como a douçura de seus olhos me atormentam, do amanhecer ao fim do dia, e como fico mais leve quando por poucos segundos esqueço de você, sinto-me mais vitoriosa, poucos segundos que esqueço você são pontos de vitória nessa tormenta de sua lembrança.
Essa tortura tão contraditória, pois a medida que machuca também alimenta e tem um sabor de algo especial, como um prato criado por um mestre, especialmente para mim.

quinta-feira, 15 de março de 2012

O Reino SELVAGEM do Coração




Não muito diferente do mundo selvagem animal dentro de nossos corações rege uma lei tão animal quanto. Ao visualizarmos uma presa desejamos possuí-la a todo custo, brigando com concorrentes com toda força que temos, lutamos pela presa pois é a nossa alimentação, sustento que nos permite viver. É então questão de sobrevivência possuí-la


Vale lembrar que estamos lidando com o reino do coração, e a urgência de caça está relacionado a toda pureza desse reino, não confundir com o instinto da carne, que é também uma caça e um desejo necessário de ser suprido, mas é tão simples que chega a ser desinteressante. O reino do coração por sua vez é complexo e belo, chega a ser quase que completo, pois tem a necessidade de saciedade de corpo e alma, e muito mais que uma alma necessita de um corpo saudável, o corpo é bem mais dependente. A alma é livre.


Outra diferença notável entre os reinos do coração e da carne é que uma vez selecionada uma presa no coração, ela torna-se uma meta tão firme que este não se põem em paz até consegui-la para si, aquela, e somente aquela presa, outras não causarão a paz que busca este reino, é aí que deve-se buscar parceria ao reino da carne, para que o coração não enlouqueça. E aí que entra outra grande descoberta, pois sempre pensamos que o coração enganou-se com as artimanhas do reino carnal, esqueceu sua antiga presa e agora satisfaze-se com os ossos da caça carnal, mas não ,ninguém engana o coração, ele nos engana, ele nos convence de que está tudo bem, e lateja esporadicamente só para nos lembrar que ali guardadinho está aquela necessidade de possuir tão fortemente aquela presa que chega algumas vezes a doer toda a estrutura. A alma é parceira do coração, e por isso dizemos que a alma é livre, porque o coração é tão livre quanto esta, circula por lugares que o pensamento nem imagina e quando menos imaginamos, temos um coração explodindo dentro de nós, e o pensamento como sempre tão auto suficiente, não consegue explicar como e quando, com que asas o coração fugiu de seu controle e foi a busca de algo que parece tão dolorido e ao mesmo tempo tão confortante.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Existencialismo




Refletir sobre o existencialismo é algo de fato bastante pertubador, mas imagino que a ignoração de pensamento é o que leva a culpa de muitos malefícios do mundo atual.

Agir sem pensr no próximo e distanciamentos que nos levam a indagar: mas como foi mesmo que eu fiquei distante daquele meu amigo que brincava ontem na rua.

Mas há de se questionar, se tão poucos se permitem ao feito de refletir sobre si e sobre o mundo como um todo quem esaria precisando de ajuda?

As vezes vejo a sanidade escapamdo de minha alma, e como quem acorda de um sonho assustado, a puxo de volta e fico flei por ter conseguido mais uma vez manter o espírito brando por dentro.
"Brando" para mim pelo menos.

Não admiro os estéricos, e não acho que seja coragem honrável a de quem agride para se defender dos maus tratos diários.

Sei, a resiliência pode ser vista como covardia.
Mas daí tomo por mim e percebo: cada um tem a casca que melhor se encaixa na sua alma..

Quanto a felicidade, há a felicidade, descobri dois fatores muito importantes:
Cada um deve procura o conceito que lhes cabe para aquietar a alma, e a minha definição não se encaixa na sua, temos vivências diferentes como as digitais. E segundo, já aceitei que não mereço ser visitada pela felicidade plena todos os dias, procuro aproveitar ao máximo cada momento feliz que me é conquistado, e quanto ao resto procuro ficar alegre, afinal desvendei esse segredo dentro de mim e ouso até me permitir ficar triste, para me sentir humana.

E de fato posso finalmente dizer, estou contente, pois descobri que o melhor lugar para estar é exatamente onde estou: dentro de mim mesma.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Alquimia , agora com uma outra visão




 









O conhecimento é vasto, daí o seu charme. Há uns dias atrás pensava algo sobre algo e hoje posso mudar. Isso é que é encantador.







Ao vermos as portas do saber, abrirem-se para o novo logo nos deparamos com a possibilidade de mudança de ângulo numa visão até então reta.







Há uns dias atrás escrevi algo sobre Alquimia, um amigo mais sabedor do caso que eu, com a sua sinceridade admirável e ponto chave para ser citado por amigo, falou-me do eventual engano com que as pessoas associam alquimia à cura através das plantas, fazendo aí uma ligação propícia à Wicca.







A curiosidade desde então já muito tida nessa área, só fez aumentar o desejo de exploração nesse assunto curioso. Eis que inesperadamente vejo-me diante de uma explêndida aula sobre a História da Química. Deu para notar por exemplo o por quê dos alquimistas terem sido perseguidos pela Igreja no período da Inquisão e a causa da associação entre “bruxos” e “alquimistas”, ora, muito óbvio, a igreja não admitia que outros demandassem de maior adoração que a mesma, e portanto sendo os alquimistas, estudiosos que passavam vários períodos de tempo descobrindo substâncias, testando-as e misturando-as, eventualmente em algum momento descobririam algo que parecia ilusionista diante dos olhos daqueles até então “ignorantes” nas artes químicas.







Tradicionalmente ligamos a imagem do “inferno”, ao fogo, nada mais é que uma outra associação da igreja para com os alquimistas, sendo que o fogo sempre foi o principal elemento dentro dos experimentos e presente nas descobertas mais impactantes para a sociedade. Até hoje por exemplo usamos enjenhocas da era dos alquimistas que está diretamente ligada com o fogo : banho-maria e o forno em si. A maioria dos alquimistas buscava naquela época a descoberta do elixir da vida, a pedra filosofal que tornaria imortal o homem, para isso grandes esforços foram lançados, e o objetivo apesar de nunca alcançado, propiciou outras descobertas, de elementos e substância que hoje não poderíamos viver sem.







Outra grande associação feita da igreja para com os alquimistas, ligando-os diretamente a figura do inferno e demoníaco, é o cheiro de enxofre, tido em nossas tradições cristãs desde muito pequeninos, que tal cheiro está diretamente associado a figura do demo. Sendo isso nada mais que uma das grandes lendas da igreja, principalmente pela improvável chance que algum mortal teve de cheirar o próprio e segundo porque uma breve análise fará perceber como o conhecimento incomodava a “Santa” igreja, que abusava da escassez de conhecimento das pessoas da época, para atacar os poucos que o buscavam, ora, os alquimistas usavam especialmente o enxofre e ácido sulfuroso para seus experimentos, era muito fácil notá-los dentro da sociedade, e eram atacados pelos populares, motivados pelos líderes da igreja, incentivando a todos a matar o demônio dentre eles.











Curupira entrou em extinção


Os caçadores de hoje não tem mais medo de nada, a existência do curupira não mais os assusta, o que antes era lenda bela, colocava os caçadores no chinelo, hoje é pura ilusão, com a certeza concreta de que os curupiras nunca existiram, e se existiam eram poucos, que ou entraram em extinção total ou fugiram para o que ainda resta de floresta. Uma pena, esses seres defensores da mata fazem falta até em lenda, pelo menos sua existência de algum modo travava a ação dos caçadores, que antes tinham respeito pela mata, hoje o barulho da sera e do trator, assusta o s bichos e enconraja a ação humana, que alimentada a adrenalina pelo som mecânico, se inspiram para a maldade infinita, os atição para continuar avançando mais e mais, mata a dentro. Enquanto estamos aqui em média oito estádios de futebol estão sendo destruídos só no Brasil, e não consiguimos assimiliar em nossos corações a consequência real de tudo isso, como a ação de poucos afetará a nossa vida e a vida daqueles que amamos.
A preocupação é tão grande que chegamos a desejar personificar o folclore, torna-lo real, procriá-lo, nenhuma idéia é boba, e nem estúpida perante a urgência que esse caso pede.

Fervendo em idéias



uma cabeça que não se encontra,
muitas perguntas permeiam,
e uma dúvida permanece
Por que continuamos a pensar como adolescentes?
Naquela fase onde duvidar era tudo que mais tínhamos,
o pensamento não vai seguir,
ou será continuar a ser perseguido pela mente a condição infinita humana?

"Tenho sorte para atrair esse tipo de coisa..."



Aos que vivem reclamando dos maus elementos que atraem, devem muito se observar,
Será que eles se atraem por você, ou você é quem os atraem?

Opostos se atraem só funciona na ciência,
Na prática do dia a dia é só questão de conciência,
Se sou bom atraio os bons,
se sou mais ou menos, não tenho muito o que esperar.

O que dana é nem sempre ter uma capacidade de autoavaliação, daí nos achamos o centro do universo, o único umbigo do mundo, e é aí que nos ferramos, somos capazes de ler uma crítica e ainda achar que ela é para quem a escreveu.

Tem que ser atento, e se quiser parar de atrair o que não gosta,
Rever os conceitos,
Os fatos só mudam ao nosso redor, quando mudamos de algum modo, para o bem ou para o mal,
algo sempre vai mudar se não continuarmos sendo o de costume....



segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quanto de saldo ainda me resta?






Ao longo de nossas vidas, quantas vezes dissemos: - é só meia hora, são só 5 minutos, é só um pouquinho.

Há, mas eu estive pensando, que tratamos nossas vidas como se fosse uma fatura de cartão de crédito, ou como se fosse um delicioso doce, dizemos sempre: só mais um pouquinho e não vai fazer a diferença.

Mas se somarmos tudo isso ao longo de toda nossa existência, quanto será que teríamos de débito com o tempo perdido? Qual seria a soma daqueles 5 minutos a mais, daqueles 30 segundos no trânsito, daquela meia hora na frente da TV, quanto teríamos ao todo de tempo perdido em nossas vidas?

É claro que nos perguntamos o que fazer se não estivéssemos fazendo aquilo Muitas vezes inevitável... e é lógico que não podemos abdicar de toda a burocracia do mundo atual, deixar de perder tempo em filas ou em ligação de call centers. Mas acho pertinente a pergunta: quanto tempo eu perdi se somasse todos esses momentos que não fazem a diferença em minha vida?

Fica a deixa do que fazer, e vai até parecer piegas,
mas é o que afinal, nos faz sentir que usamos o nosso saldo de tempo muito bem: aproveitar a vida meticulosamente, e usar cada segundo especialmente, como se não tivéssemos saldo algum de vida.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

ALQUIMIA

Como sabemos, a utilização de vegetais para fins terapêuticos é anterior ao desenvolvimento da ciência. Desde os tempos mais remotos as plantas sempre estiveram presentes na vida do homem. As aplicações para fins medicinais são transmitidas através das gerações até os tempos de hoje. Cada cultura tem seus meios, se observarmos o povo indígena, notaremos que o pajé nada mais é que um profundo conhecedor da natureza, um curandeiro natural. 

Não é novidade que a Natureza sempre será nossa mãe, disposta a nos servir se soubermos fazer bom uso do que ela nos tem a oferecer.



"A arte de cozinhar é uma alquimia com a qual podemos transformar doenças em saúde."



Porém, muitas pessoas confundem o uso das plantas para a cura, como uma mera casualidade natural, como se por usarem elementos naturais, estivessem de certo modo curando-se melhor pelo simples fato de não estarem ingerindo remédios vendidos em farmácia. Bem, não estamos aqui para julgar a qualidade produtos farmacêuticos e sim para elevar o uso das plantas para a cura no cotidiano.

Devemos encarar a arte da alquimia como o bom uso dos poderes da Natureza, que é composta pelos quatro elementos: água, terra, fogo e ar, e e nós sabemos a potencialidade que esses elementos tem em transformam qualquer coisa.



Tudo circula desde a extração da planta até o cozimento, que deve ser feito com todo respeito à Natureza, devemos está o tempo todo afirmando para nós e ela a gratidão e humildade, sem perder a auto-confiança na nossa capacidade de curar.

Particularmente acredito que para cada caso de cura, existe uma técnica, por isso nem todos conseguem, daí se justifica o fato de ser uma arte milenar e seleta.

A Natureza não irá doar-se para quem não sentir amor e confiança, afinal ela está tirando um pedaço de si. O a1lquimista nesse caso age como um mediador entre Natureza e enfermo. Basta questionar-se sobre o merecimento de doação da Natureza para determinadas pessoas. Somos todos por iguais merecedores dos bens da mãe, mas como toda mãe ela sabe a hora de punir, e de deixar de servir aos filhos.

O alquimista então sendo um mediador nesta relação deve está tanto auto-confiante na sua missão, como deve ser convincente para que a Deusa o ajude no seu objetivo de cura. Assim ao longo dessa relação, de tanto pacificar deverá chegar em um estado de espírito e de coração de extrema intimidade com a Natureza, explicando aí novamente porque a alquimia é uma arte tão rara, levando em consideração a dificuldade de conquistar uma relação de confiança tão pura, que em determinados momentos a mãe não mais questiona o alquimista, ela apenas o reconhece e o confia em sua missão.







Depois falaremos mais sobre isso.