quinta-feira, 15 de março de 2012

O Reino SELVAGEM do Coração




Não muito diferente do mundo selvagem animal dentro de nossos corações rege uma lei tão animal quanto. Ao visualizarmos uma presa desejamos possuí-la a todo custo, brigando com concorrentes com toda força que temos, lutamos pela presa pois é a nossa alimentação, sustento que nos permite viver. É então questão de sobrevivência possuí-la


Vale lembrar que estamos lidando com o reino do coração, e a urgência de caça está relacionado a toda pureza desse reino, não confundir com o instinto da carne, que é também uma caça e um desejo necessário de ser suprido, mas é tão simples que chega a ser desinteressante. O reino do coração por sua vez é complexo e belo, chega a ser quase que completo, pois tem a necessidade de saciedade de corpo e alma, e muito mais que uma alma necessita de um corpo saudável, o corpo é bem mais dependente. A alma é livre.


Outra diferença notável entre os reinos do coração e da carne é que uma vez selecionada uma presa no coração, ela torna-se uma meta tão firme que este não se põem em paz até consegui-la para si, aquela, e somente aquela presa, outras não causarão a paz que busca este reino, é aí que deve-se buscar parceria ao reino da carne, para que o coração não enlouqueça. E aí que entra outra grande descoberta, pois sempre pensamos que o coração enganou-se com as artimanhas do reino carnal, esqueceu sua antiga presa e agora satisfaze-se com os ossos da caça carnal, mas não ,ninguém engana o coração, ele nos engana, ele nos convence de que está tudo bem, e lateja esporadicamente só para nos lembrar que ali guardadinho está aquela necessidade de possuir tão fortemente aquela presa que chega algumas vezes a doer toda a estrutura. A alma é parceira do coração, e por isso dizemos que a alma é livre, porque o coração é tão livre quanto esta, circula por lugares que o pensamento nem imagina e quando menos imaginamos, temos um coração explodindo dentro de nós, e o pensamento como sempre tão auto suficiente, não consegue explicar como e quando, com que asas o coração fugiu de seu controle e foi a busca de algo que parece tão dolorido e ao mesmo tempo tão confortante.

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