segunda-feira, 19 de março de 2012

Por um segundo de liberdade



Hoje acordei de certo modo mais leve, sentia falta de algo que não queria lembrar o que era, fiquei feliz, pois era seu peso saíndo de minha memória por poucos segundos no meu amanhecer, mas quando lembrei que estava esquecendo de seu rosto foi quando meu peito mais doeu, pois voltei a lembrar dos seus olhos e de como eles são doces.
Como a douçura de seus olhos me atormentam, do amanhecer ao fim do dia, e como fico mais leve quando por poucos segundos esqueço de você, sinto-me mais vitoriosa, poucos segundos que esqueço você são pontos de vitória nessa tormenta de sua lembrança.
Essa tortura tão contraditória, pois a medida que machuca também alimenta e tem um sabor de algo especial, como um prato criado por um mestre, especialmente para mim.

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