E no imenso planeta líquido, onde antes fora o paraíso, uma única arca flutuava, protegendo escolhida família. Mas não havia marinheiro entre todos os tripulantes. Navegava sem destino, sem ponto nenhum de chegada. Foi um castigo dos céus a rota que se vencia.Eu não quero ser marinheiro em mares assim provisórios, em águas sem praias ou paisagens.Eu quero ser marinheiro em oceanos que são para sempre. __Eu não quero ser terno, ser marujo de montanhas com nostalgia do mar.Eu quero ser das águas, mesmo afastado do mar. Eu sei que um dia o amado vem a nado me buscar.
Ah MAR!Bartolomeu Campos de Queirós.
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