Há uns bons samaritanos que pregam a lei da paz e harmonia, de fato é o que todos aumejamos, mas, creio que quem os prega tem todo o seu contexto para tal idéia tão pura. Muitas e muitas vezes é preciso deixar a chama da raiva bem viva, para não ser devorado. Uma luta só terá seu alvo alcançado se relembrada todos os "porquês" da sua existência. Citando assim é tão brutal e feio que até parece que ainda vivemos em tempo de bárbaros. Sim e não, o fato é que hoje a coisa está mais bonita, "esteticamente" falando. Hoje não são mais os feios e sujos bárbaros que temos que lutar e sim belos e sedutores, ENGENHEIROS SOCIAIS.
Nem todos sabem o que é, mas a não ser que você seja um, com certeza já foi atingido pela nuvem de ilusão desses reias personagens.
Com sua forte capacidade de sedução, advinda de sua belíssima educação e senso de vaidade, conseguem o que querem, de onde querem e de quem querem.
E se você for contra um deles, será excluído e taxado de louco, revoltado, "do mal", enfim, será marginalizado.

Um belo dia você se depara com uma figura gentil, que mais parece um anjo, uma miragem no meio de todas aquelas pessoas normais, que se oferece para ti ajudar, que ti dar um elogio sem ter muita intimidade com você, que é simpático com todos, e está feliz 24hs por dia. É o "ban-ban-ban", aquele amigo que você pode contar sempre. Amigo entre aspas, pois você rapidamente se sente tão bem perto que parece que vocês se conhecem a dois anos e não a três dias. Sem falar no seu orkut, e-mails e outras redes sociais lotadas daquelas mensagens atenciosas, pequenas lembrancinhas em cima da sua mesa, enfim, você se sente tão especial.

Mas falar de engenheiro social depende muito do seu estado de humor, que ti levará a uma análise ou de revolta ou de identificação.
Afinal quem nunca precisou portar-se como tal.
A diferença está na permanência ou temporariedade do caso, pois há circunstâncias e circunstâncias e há a escolha, que tem preço.
E assim como um produto que você pode ou não comprar, de acordo com seu orcamento financeiro, você escolhe ou não pagar pela escolha de um ou outro comportamento, sabendo que as consequencias geraram créditos ou débitos, na conta bancária do seu caráter.